segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
NOTA DE ESCLARECIMENTO
São Paulo, 3 de dezembro de 2010.
A Grafiki
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A respeito da matéria “Presente de natal nem tão presente assim”, esclarecemos:
1. com a desprezível intenção de conferir sensacionalismo, a saciar a avidez em angariar leitores, esse veículo de comunicação quis e quer associar nossa séria e trintenária empresa a indigitadas faltas de natureza trabalhista e outras, referidas na matéria, o que abominamos;
2. nossa empresa nunca manteve empregados em situação irregular, e a própria reportagem, com propositada sutileza, a fim de não deixar escapar seu alvejado tom espetacular, à custa de apontados sofrimentos de trabalhadores, diz e admite que não era ou é a 775 que mantinha relação de trabalho com as pessoas tidas como vítimas;
3. nos locais que sofreram ações fiscalizatórias do Estado estavam estabelecidas empresas autônomas e independentes, que confeccionavam produtos com a marca 775, na qualidade de licenciadas/autorizadas ao uso da marca, tão somente;
4. a 775 não tinha conhecimento acerca das condições de trabalho das empresas licenciadas/autorizadas, e nem tinha, por motivação legal, ingerência acerca das práticas e competências de ordem administrativa, contábil e comercial dessas empresas, inclusive sobre suas relações trabalhistas, obviamente;
5. tão logo teve ciência das irregularidades apontadas, a 775 descredenciou as oficinas infratoras;
6. em sede própria, a 775 apresentou defesa no procedimento administrativo que apura desrespeito à legislação trabalhista, referido na reportagem;
7. a 775 tem e pratica política de total assistência e benefícios aos seus funcionários.
NOTIFICAÇÃO
A Constituição Federal e a Lei de Imprensa asseguram o direito de resposta, e por isso notificamos V. Sas. a divulgar essa nota de esclarecimento, nos mesmos formatos, sites e ícones de busca eletrônica, em que divulgada a matéria em comento, e a mantê-la enquanto perdurar a divulgação da matéria, sob as penas da lei.
Atenciosamente.
SETE SETE CINCO CONFECÇÕES LTDA
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Presente de natal nem tão presente assim
Você que não consegue se livrar das garras do consumismo nesta época do ano, vou deixar um alerta. Cuidado com as "grifes" "marcas" que vc compra. Muitas estão utilizando trabalho escravo no seu feitio. Chegando ao cúmulo de quinterizar suas produções para evitar o rastreamento de suas produções.
Como consumidor vc tem o direito de saber na hora da compra quem fabricou o produto. As lojas são obrigadas a especificar a cadeia completa do mesmo. Exerça seu direito e exija a cadeia de produção completa. Na opção de recusa da loja, compre em outro local, mas antes diga bem alto que pode ser produto de trabalho escravo, no máximo vc será convidado a se retirar. Denuncie no procon a atitude do comércio.
As seguintes lojas comercializam produtos oriundos de trabalho escravo: MARISA, C&A e 775
Como consumidor vc tem o direito de saber na hora da compra quem fabricou o produto. As lojas são obrigadas a especificar a cadeia completa do mesmo. Exerça seu direito e exija a cadeia de produção completa. Na opção de recusa da loja, compre em outro local, mas antes diga bem alto que pode ser produto de trabalho escravo, no máximo vc será convidado a se retirar. Denuncie no procon a atitude do comércio.
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Samuel Sousa? Presente
O HU deveria tirar o universitário do nome, seria coerente com o atendimento que presta à comunidade usp
Este preto, pobre e nordestino acima ficou 6 horas estirado a poucos metros da reitoria da USP.
Testando hipóteses para o acontecido: ser preto, pobre, nordestino, estudar na FFLCH.
Se fosse funcionário seria a mesma coisa, senão pior. O que espanta realmente é o silêncio da classe intelectual da universidade.
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Escravos são encontrados em oficina que produzia para a 775
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Ato contra a criminilização da política na USP
Ato público de professores, estudantes e funcionários contra a criminalização da política na USP
Adesão ao Manifesto em Defesa da Política na Universidade de São Paulo
Para aderir ao manifesto envie mensagem de e-mail para luispaulosimi@gmail.com, informando nome completo, unidade e categoria (professor, funcionário ou estudante).
Dia 2/12 festa de aniversário do Intervozes - apareçam!
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terça-feira, 16 de novembro de 2010
98 escravos são libertos no Paraná
Mais uma vez que nos trás esta triste notícia é o Leonardo Sakamoto do Repórter Brasil. Faça sua parte escreva para estas empresas. Não compre produtos que venham delas. Denuncie ao FSC (selo SCS-COC-002946) que certificou a Guararapes, que certificação é essa que pactua com a escravidão.
Em frente sempre Sakamoto considerado o abolicionista do século XXI
Fiscalizações libertam 98 de áreas de extração de madeira
Em quatro fazendas da Madepar, 67 pessoas foram encontradas em condições análogas à escravidão. Fiscalização posterior libertou outros 31 de uma propriedade da Guararapes, e de outra da Palmasplac e do Grupo Estrela
Por Bianca Pyl
O grupo móvel de fiscalização libertou 98 pessoas de trabalho análogo à escravidão em propriedades localizadas nos municípios de General Carneiro (PR) e Palmas (PR). A situação foi encontrada em áreas dedicadas à extração de madeira (pinus) sob responsabilidade de quatro empresas: a Madepar Agroflorestal; a Palmasplac Agropastoril Ltda., o Grupo Estrela Indústria de Papel Ltda., e o Grupo Guararapes.As fiscalizações ocorreram em duas etapas - entre os dias 8 e 11 de julho e 14 e 29 de setembro - e contaram com a participação, além de representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de membros do Ministério Público do Trabalho (MPT) e integrantes da Polícia Federal (PF).
O quadro mais grave foi flagrado nas propriedades da Madepar. Nas quatro fazendas da empresa (Santa Mônica, São Carlos, São Pedro e Santana), houve 67 libertações. Entre as vítimas, cinco eram adolescentes com menos de 18 anos. Barracões de madeiras e até um contêiner improvisado abrigavam parte dos empregados. Não havia camas ou colchões suficientes para todos; alguns trabalhadores dividiam a mesma cama.
Apesar do frio que faz na região, as vítimas tomavam banho em um pequeno córrego, com uma lona em volta, para garantir o mímino de privacidade. A empresa não disponibilizava instalações sanitárias aos empregados - nem nos alojamentos, nem nas frentes de trabalho. O empregador não fornecia Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Após a fiscalização, além das verbas rescisórias, a empresa pagou dano moral individual de até R$ 4 mil para as vítimas. Os cinco adolescentes receberam R$ 5 mil cada um. A título de danos morais coletivos, a Madepar teve de desembolsar um total de R$ 120 mil. A empresa também assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) perante o MPT se comprometendo a não mais explorar trabalhadores em condições análogas à de escravos, entre outros itens referentes a melhorias no meio ambiente de trabalho.
Mais fiscalizações
Na segunda etapa, 31 empregados foram libertados: 11 da Fazenda Palmital II, do Grupo Guararapes, com sede na área rural de General Carneiro (PR). Na região de Palmas (PR), o flagrante de escravidão de 20 pessoas se deu na Fazenda Cruzeiro, de propriedade conjunta de Palmasplac Agropastoril Ltda. e do Grupo Estrela Indústria de Papel Ltda.
Na segunda etapa, 31 empregados foram libertados: 11 da Fazenda Palmital II, do Grupo Guararapes, com sede na área rural de General Carneiro (PR). Na região de Palmas (PR), o flagrante de escravidão de 20 pessoas se deu na Fazenda Cruzeiro, de propriedade conjunta de Palmasplac Agropastoril Ltda. e do Grupo Estrela Indústria de Papel Ltda.
Como em outras fiscalizações anteriores na atividade de corte de pinus, também foi verificada a terceirização ilícita. Os agentes proprietários de terras contratam empresas intermediárias para arregimentar mão de obra com o objetivo de executar o que seria a atividade fim das empresas (atividade de extração e remoção de madeira). A contratação dos trabalhadores deveria, portanto, ser feita diretamente pelas empresas.
"Qualquer atividade relacionada com a atividade fim da empresa não pode ser delegada a terceiros e deve ser realizada diretamente pelo empresário, através de empregados próprios" , explica Luercy Lino Lopes, procurador do Trabalho que participou da ação. "No caso específico dos fazendeiros que exploram projetos de reflorestamento em suas fazendas, todas as atividades que vão desde o preparo do solo, plantio das mudas, limpeza da área, roçada, combate a pragas, desbaste das árvores até a colheita são atividades inerentes e indispensáveis à própria execução do projeto florestal. E, nessas condições, não podem ser delegadas a terceiros".
A forma de prestação dos serviços também era totalmente dependente da tomadora final do serviço, de acordo com Luize Surkamp, auditora fiscal do trabalho que coordenou a ação. "É ela (tomadora dos serviços) quem determina as árvores a serem cortadas, o local, a quantidade a ser extraída e de que maneira. Restando ao prestador de serviços somente a opção de obedecer às ordens recebidas", explica Luize. "A capacidade econômica do empreiteiro, para suportar o ônus da atividade econômica também é duvidosa, pelo seu capital social que era ínfimo", acrescenta.
A forma de prestação dos serviços também era totalmente dependente da tomadora final do serviço, de acordo com Luize Surkamp, auditora fiscal do trabalho que coordenou a ação. "É ela (tomadora dos serviços) quem determina as árvores a serem cortadas, o local, a quantidade a ser extraída e de que maneira. Restando ao prestador de serviços somente a opção de obedecer às ordens recebidas", explica Luize. "A capacidade econômica do empreiteiro, para suportar o ônus da atividade econômica também é duvidosa, pelo seu capital social que era ínfimo", acrescenta.
"Tanto nas frentes de trabalho quanto nos alojamentos, as normas mais básicas de saúde, higiene, medicina e segurança do trabalho não eram respeitadas, submetendo os trabalhadores a condições degradantes de trabalho, que são atentatórias à sua dignidade enquanto seres humanos", completa Luercy, que sublinha a conexão entre a terceirização irregular e os possíveis reflexos na qualidade das relações de trabalho.
Os alojamentos das fazendas fiscalizadas em setembro último eram casas de madeira precária, sem instalações sanitárias e local adequado para tomar banho. Não havia camas, nem colchões. Não havia fornecimento de roupas de cama para os trabalhadores. A fiação elétrica era improvisada e expunha os empregados ao risco de incêndios e choques. Além disso, frestas nos telhados e nas paredes, além de buracos no assoalho, permitiam a entrada de animais peçonhentos e de água da chuva.
As empresas forneciam aos chefes de turmas (empreiteiros), a título de adiantamento da produção, o que fosse necessário para o andamento do serviço (comida para os cavalos, óleo, corrente e lima para motosserra). As empresas intermediárias também entregavam vales de mercado para a retirada de alimentos - que eram repassados aos trabalhadores.
As empresas forneciam aos chefes de turmas (empreiteiros), a título de adiantamento da produção, o que fosse necessário para o andamento do serviço (comida para os cavalos, óleo, corrente e lima para motosserra). As empresas intermediárias também entregavam vales de mercado para a retirada de alimentos - que eram repassados aos trabalhadores.
Os chefes de turma possuíam sob seu comando oito a dez trabalhadores que recebiam salário fixo por mês e livre da alimentação no alojamento. O pagamento era por produção ao preço de R$ 10 a tonelada de pinus extraído pelos empregados de cada uma das turmas. Todos os EPIs fornecidos às vítimas eram descontados da produção do chefe de turma. E este último, por consequência, descontava dos trabalhadores.
"Existia dívidas entre os empregados e os empreiteiros por causa dos descontos indevidos relativos a ferramentas de trabalho, EPIs, ração dos animais, combustíveis e lubrificantes das motosserras etc.", acrescenta Luercy. A maioria estava no local há cerca de quatro meses, mas um deles estava há mais de dois anos. As vítimas são e municípios próximos, como Palmas (PR), General Carneiro (PR) e Bituruna (PR).
Após a fiscalização, as empresas assinaram Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), propostos pelo MPT. com compromissos de respeito integral à legislação trabalhista referente ao trabalho rural. Os empregadores pagaram verbas rescisórias e R$ 800 por dano moral individual. As vítimas receberão ainda o Seguro Desemprego para o Trabalhador Resgatado.
O Grupo Guararapes, que atua no mercado desde 1984, exporta seus produtos madeireiros para mais de 30 países, de acordo com sua página na internet. A capacidade de produção da empresa alcança 560 mil m3 de MDF (derivado de madeira) por ano.
A Madepar, fundada em 1982, é dona de 15 mil hectares de terra na fronteira entre Paraná e Santa Catarina, de acordo com informações no site da empresa. Os sócios da Madepar são também sócios de outras duas empresas, a Madepar Laminados e a Madepar Papéis para Embalagem.
A Repórter Brasil entrou em contato com a Madepar e o Grupo Guararapes. Até o fechamento desta matéria, entretanto, não obteve retorno para registrar o posicionamento das empresas. A reportagem não conseguiu contatar o Grupo Estrela e a empresa Palmasplac Agropastoril Ltda.
O Grupo Guararapes, que atua no mercado desde 1984, exporta seus produtos madeireiros para mais de 30 países, de acordo com sua página na internet. A capacidade de produção da empresa alcança 560 mil m3 de MDF (derivado de madeira) por ano.
A Madepar, fundada em 1982, é dona de 15 mil hectares de terra na fronteira entre Paraná e Santa Catarina, de acordo com informações no site da empresa. Os sócios da Madepar são também sócios de outras duas empresas, a Madepar Laminados e a Madepar Papéis para Embalagem.
A Repórter Brasil entrou em contato com a Madepar e o Grupo Guararapes. Até o fechamento desta matéria, entretanto, não obteve retorno para registrar o posicionamento das empresas. A reportagem não conseguiu contatar o Grupo Estrela e a empresa Palmasplac Agropastoril Ltda.
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Vamos esperar os cadáveres para agir contra o celular?
- 07/11/2010 |
- Débora Mismetti
- Folha de S. Paulo
PESQUISADORA AMERICANA QUE ENCABEÇA MOVIMENTO PARA CONTROLAR O USO DOS CELULARES AFIRMA QUE RADIAÇÃO EMITIDA PELOS APARELHOS É UMA "BOMBA-RELÓGIO"
A epidemiologista Devra Davis lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças. Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde, ela escreveu "Disconnect" (sem edição no Brasil), cuja base são pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo. Nesta entrevista, ela também perguntou: "Vamos esperar as mortes começarem antes de mudar a relação com o celular?".
Folha - Quais os riscos para a saúde de quem usa celular?
Devra Davis - Se você segurá-lo perto da cabeça ou do corpo, há muitos riscos de danos. Todos os celulares têm alertas sobre isso. As fabricantes sabem que não é seguro. Os limites [de radiação] definidos pelo FCC [que controla as comunicações nos EUA] são excedidos se você deixa o celular no bolso.
Quais os riscos, exatamente?
O risco de câncer é muito real, e as provas disso vão se avolumar se as pessoas não mudarem a maneira como usam os telefones. Trabalhei nas pesquisas sobre fumo passivo e amianto. Fiquei horrorizada ao perceber que só tomamos atitude depois de provas incontestáveis de que danificavam a saúde.
Reconheço que não temos provas conclusivas nesse momento. Escrevi o livro na esperança de que meu status como cientista tenha peso, e as pessoas entendam que há ameaça grave à saúde e podemos fazer algo a respeito.
Mas há estudo em humanos que dê provas categóricas?
Quando você diz "provas", você quer dizer cadáveres? Você acha que só devemos agir quando já tivermos prova? Terei que discordar. Hoje temos uma epidemia mundial de doenças ligadas ao fumo. O Brasil também tem uma epidemia de doenças relacionadas ao amianto. Só recentemente vocês agiram para controlar o amianto no Brasil, apesar de ele ainda ser usado. Ninguém vai dizer que nós esperamos o tempo certo para agir contra o tabaco ou o amianto. Estou colocando minha reputação científica em risco, dizendo: temos evidências fortes em pesquisas feitas em laboratório mostrando que essa radiação danifica células vivas.
Qual a maior evidência disso?
A radiação enfraquece o esperma. Sabemos por pesquisas com humanos. As amostras de esperma foram dividas ao meio. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido. Homens que usam celulares por quatro horas ao dia têm a metade da contagem de esperma em relação aos demais.
Crianças correm mais perigo?
O crânio das crianças é mais fino, seus cérebros estão se desenvolvendo. A radiação do celular penetra duas vezes mais. E a medula óssea de uma criança absorve dez vezes mais radiação das micro-ondas do celular. É uma bomba-relógio. A França tornou ilegal vender celular voltado às crianças. Nos EUA, temos comerciais encorajando celular para crianças. É terrível. Fico horrorizada com a tendência de as pessoas darem celulares para bebês e crianças brincarem. Sabemos que pode haver um vício no estímulo causado pela radiação de micro-ondas. Ela estimula receptores de opioides no cérebro.
Jovens usam muitos gadgets que emitem radiação.
Sim, e eles não estão a par dos alertas que vêm com esses aparelhos. Não é para manter um notebook ligado perto do corpo. As empresas colocam os avisos em letras miúdas para reduzir sua responsabilidade quando as pessoas ficarem doentes.
É possível comparar a radiação de celular à fumaça?
Sim. O tabaco é um risco maior. Mas nunca tivemos 100% da população fumando. Agora, temos 100% das pessoas usando celular. Então, ainda que o risco relativo não seja tão grande, o impacto pode ser devastador.
Nos maços de cigarro, há aquelas fotos horríveis. Esse é o caminho para o celular?
Isso é o que foi proposto no Estado do Maine (EUA). Está se formando um grande movimento para alertar as pessoas a respeito dos celulares. Isso é o que aconteceu com o fumo passivo. Vamos começar a ver limites para a maneira e os locais onde as pessoas usam celular. A maioria não sabe que, se você está tentado conversar num celular em um elevador, a radiação está rebatendo nas paredes e fica mais intensa em você e em quem estiver perto.
Além de usar fones, o que é possível fazer para prevenir?
Enviar mensagens de texto é mais seguro do que falar. Ficar com o celular nas mãos, longe do corpo, é bom, e mantê-lo desligado também.
Mas celular é um vício!
Sim. Temos que usá-lo de forma mais inteligente.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Um singela homenagem
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Lei dos Médios
Convidamos todos e todas para o evento de comemoração dos 5 anos da conquista do programa de TV Direitos de Resposta e do lançamento do livro A sociedade Ocupa a TV - O Caso Direitos de Resposta, que será realizado na sexta feira de 12 de novembro, das 18h30 às 21h30 na Casa das Rosas: Avenida Paulista 37.
Compareçam! A luta por outra comunicação no Brasil é cada vez mais urgente e necessária!
Compareçam! A luta por outra comunicação no Brasil é cada vez mais urgente e necessária!
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Copel: dá orgulho ser paranaense
Copel consolida oferta de banda larga nos moldes do PNBL |
"Isso é ganância. E do pior tipo: ganância em cima de pobre. É a exploração da miséria", protestou.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
#Serrojas
Jogue aqui uma bolinha no serragio: http://www.redeblogo.com.br/game/
“O exame de bolística concluiu que projétil saiu de um pacote Maxprint, calibre A4″
“O exame de bolística concluiu que projétil saiu de um pacote Maxprint, calibre A4″
“Quem nunca errou, que atire a primeira bolinha de papel”;
“Extra: militantes do PT são presos com resmas de papel Chamequinho”;
“Agressor é preso portando uma bola de papel calibre A4. O homem é vizinho do primo do cunhado da filha da Dilma”;
“Baracak Obama está preocupado com o enriquecimento de celulose no país”.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
“Liberdade de expressão” – o que significa para o PiG
Novas definições para liberdade de expressão
Por Washington Araújo
Após o encontro promovido pelo Instituto Millenium, liberdade de expressão possui 30 novos significados.
1. Liberdade de expressão é interditar todo e qualquer debate democrático sobre os meios de comunicação.
2. Liberdade de expressão só pode ser invocada pelos que controlam o monopólio das comunicações no País.
3. Liberdade de expressão é bem supremo estando abaixo apenas do Deus Mercado.
4. Liberdade de expressão é moeda de troca nas eternas rusgas entre situação e oposição.
5. Liberdade de expressão é denunciar qualquer debate sobre mecanismos para termos uma imprensa minimamente responsável.
6. Liberdade de expressão é gerar factoides, divulgar informações sabidamente falsas apenas para aproveitar o calor da luta.
7. Liberdade de expressão é deitar falação contra avanços sociais, contra mobilidade social, contra cotas para negros e índios em universidades públicas.
8. Liberdade de expressão é cartelizar a informação e divulgá-la como capítulos de uma mesma novela em variados veículos de comunicação.
9. Liberdade de expressão é não conceder o direito de resposta sem que antes o interessado passe por toda a via crucis de conseguir na Justiça valer seu direito.
10. Liberdade de expressão é explorar a boa fé do povo com programas de televisão que manipulam suas emoções e suas carências oferecendo uma casa aqui outro carro ali e assim por diante.
11. Liberdade de expressão é somente aprovar comentários aptos à publicação em sítio/blog da internet se estes referendarem o pensamento do autor e proprietário do sítio/blog.
12. Liberdade de expressão é ser leviano a ponto de chamar a ditadura brasileira de “ditabranda” e ficar por isso mesmo.
13. Liberdade de expressão é imputar ao presidente da República comportamento imoral tendo como fundamento depoimento fragmentado da memória de um indivíduo acerca de fato relatado quase duas décadas depois.
14. Liberdade de expressão é apresentar imparcialidade jornalística do meio de comunicação mesmo quando os principais jornalistas fazem de sua coluna tribuna eminentemente partidária.
15. Liberdade de expressão é fazer estardalhaço em torno de um sequestro que não ocorreu há quase 40 anos com a clara intenção de tumultuar o processo político atual.
16. Liberdade de expressão é assacar contra a honra de pessoa pública utilizando documentos de autenticidade altamente duvidosa e depois fazer mea culpa na seção “Erramos”.
17. Liberdade de expressão é submeter decisões editoriais a decisões comerciais de empresas e emissoras de comunicação.
18. Liberdade de expressão é somente dar ampla divulgação a pesquisas de opinião em que os resultados sejam palatáveis ao veículo de comunicação.
19. Liberdade de expressão é não ter visto Lula, o filho do Brasil e considerá-lo péssimo produto cinematográfico.
20. Liberdade de expressão é minimizar o descaso do poder público ante as enchentes de São Paulo e reduzir candidato à Presidência a mero poste.
21. Liberdade de expressão é ter dois pesos em política externa: Cuba é o inferno e China é o paraíso.
22. Liberdade de expressão é demonizar movimentos sociais e defender a todo custo latifúndios vastos e improdutivos.
23. Liberdade de expressão é usar uma concessão pública para aumentar os níveis de audiência com o uso perverso de crianças no papel de vilões.
24. Liberdade de expressão é desqualificar quem não aprecia a programação servida pelo Instituto Millenium.
25. Liberdade de expressão é rejeitar in totum toda e qualquer proposição da Conferência Nacional de Comunicação.
26. Liberdade de expressão é apostar em quem ofereça garantias robustas visando manter o monopólio dos atuais donos da mídia brasileira.
27. Liberdade de expressão é obstruir qualquer caminho que conduza mecanismos de democracia participativa.
28. Liberdade de expressão é fazer coro contra qualquer governo de esquerda e se omitir contra malfeitorias de qualquer governo de direita. Ou vice-versa.
29. Liberdade de expressão é fugir como o diabo foge da cruz de expressões como liberdade, democracia, cidadania, justiça social, controle social da mídia.
30. Liberdade de expressão é lutar para manter o status quo: “O direito de informar é meu e ninguém tasca.”
Miguel Baia Bargas - navegante que enviou ao conversa afiada de onde copiei
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Edgard Leuenroth
Edgard Frederico Leuenroth (Mogi Mirim, 31 de outubro de 1881 — São Paulo, 28 de setembro de 1968[1]) foi um tipógrafo, jornalista, arquivista e propagandista, um dos mais notáveis anarquistasdo período da Primeira República brasileira.[2]
Fundou diversos jornais e colaborou em diferentes funções junto a tantos outros. Esteve envolvido com os periódicos O Boi, O Alfa, Folha do Braz, O Trabalhador Gráfico, Portugal Moderno, A Terra Livre, A Lucta Proletária, A Folha do Povo, A Lanterna, A Guerra Social, O Combate, A Capital, Eclectica, Spartacus, A Plebe, Romance Jornal, Jornal dos Jornaes, A Noite, Ação Libertária e Ação Direta.[3] Foi também fundador de diversas entidades vinculadas a imprensa, entre estas o Centro Typographico de São Paulo, a União dos Trabalhadores Gráficos, a Associação Paulista de Imprensa e a Federação Nacional da Imprensa.[4]
Em 1917 foi julgado e condenado como um dos articuladores da Greve Geral. Com o surgimento do Partido Comunista Brasileiro passou a ser atacado por Astrojildo Pereira, comunista ex-anarquista que tinha como meta ampliar a influência do partido através do controle e alinhamento dos sindicatos e dos meios de imprensa operários até então libertários, com a proposta autoritária bolchevique.
Foi responsável direto pela constituição de um dos maiores arquivos existentes sobre a memória dos movimentos operário e anarquista que hoje está sob os cuidados da Universidade de Campinas, levando o seu nome.[1]
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